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Formula Truck (corrida de caminhões)
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Formula Truck (corrida de caminhões)

A parte "pesada" da familia.

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Introduzida pelo ex-caminhoneiro Aurélio Batista Félix, a Fórmula Truck, no Brasil, nasceu de um test-drive com cinco caminhões no autódromo de Interlagos, São Paulo, em 1995. O objetivo inicial era o de apenas prestar uma justa homenagem aos 4,5 milhões de motoristas no país. Porém, foram realizadas apresentações em Cascavel e Londrina (PR), Tarumã (RS) e Goiânia (GO) , registrando uma média surpreendente de 20 mil espectadores por corrida. Por isso, em 1996, a categoria foi oficialmente homologada pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), que aprovou o regulamento técnico.

Atualmente, o campeonato nacional é disputado em diversos autódromos brasileiros por 19 caminhões das marcas Scania, Volvo, Mercedez-benz e Wolkswagen (todos fabricados no brasil), em duas baterias de prova com duração de 45min cada. Seus motores saem de fábrica com 450 cv, mas para as corridas, alguns chegam a ter até 1000 cv. O velocímetro marca 220km/h, mas normalmente a velocidade permitida é 160km/h. Os bólidos são equipados com sistema de freio de refrigeração à água, pneus modelo hp3000 sem câmara, rodas de alumínio e combustível superaditivado. Por precaução, contam com o santantônio (estrutura de aço que protege a cabine em caso de acidentes), banco concha e tanque de combustível dentro do chassi para evitar, em caso de acidente, explosões.

PILOTOS:

Luiz C. Lanzoni

Corre com o Scania de número 27; é natural de Dracena-SP; atualmente é dono de uma pequena empresa de transportes e cargas, mas continua viajando pelo Brasil.

Wellington Cirino

Corre com o Volvo de número 61; iniciou no kart quando criança e foi campeão junior paranaense; é o piloto mais jovem da Fórmula Truck e a sua estréia nela foi na abertura do campeonato deste ano, em Caruaru-PE.

Gene Fireball

Corre com o Volvo de número 4; nasceu na Califórnia-EUA; já foi campeão mundial de moto-cross e além de correr na Fórmula Truck ele se apresenta com sua moto saltando obstáculos.

Djalma Fogaça

Corre com o Volvo de número 72; é conhecido também como caipira voador. Já foi campeão brasileiro da Fórmula Ford e já participou de Fórmula Opel, Uno, Palio e Stock Car. É de Sorocaba-SP, e companheiro de equipe do Gene Fireball.

Wagner França

Corre com o Scania de número 8; Wagner era um transportador de cerveja; uma de suas rotas era São Paulo-Rio. É natural de Mirandópolis-SP, começou a correr na Fórmula Truck em 1996.

Renato Martins

Corre com o Scania de número 9; é de São Paulo-SP e está na Fórmula Truck desde o seu início em 1995.

Sérgio Drugovich

Corre com o Scania de número 40; Sérgio começou a carreira de piloto correndo de fusca em 1973. Mais tarde entrou na Fórmula Ford, se tornando tri-campeão(1977, 78 e 1980). É natural de Maringá-PR e está na Fórmula Truck desde 1995.

Gilberto Hidalgo

Corre com o Mercedes-Benz de número 35; nasceu na cidade de Ivai-PR e mais tarde mudou-se junto com a sua família para Santos-SP. Já participou de provas de moto-cross e está na Fórmula Truck desde as primeiras apresentações em 1995.

Vanderlei Brito

Corre com o Scania de número 66; é de Paraguassu Paulista-SP e dirige caminhão desde os 12 anos de idade quando transportava madeira e algodão em uma fazenda. É proprietário de umas das maiores recuperadoras de caminhões do norte de Paraná.

Eduardo Landin

Corre com o Volvo de número 2; é mais conhecido na Fórmula Truck como MACARRÃO. Eduardo é natural de Santos-SP; estreou na categoria em 1995; é o piloto mais aplaudido e querido da F-Truck; considerado o show-man da categoria.

Sidnei Alves

Corre com o Volvo de número 17; é paulista mas atualmente vive em Cascavel-PR; ja correu de fusca em 1972 em um torneio universitário; também já correu na stock-car e estreou na F-Truck em 1996. Atualmente, tem uma empresa de auto peças para caminhões e é proprietário de ônibus de turismo.

Cangueiro

Corre com o Mercedes-Benz de número 13; é natural de São Paulo; atualmente é dono de uma empresa de transporte, a Rodo Citye, da Mecalf, loja especializada em compra e venda de caminhões novos e usados. Estreou na F-Truck em 1996 e sua equipe é uma das mais organizadas da categoria.

Thiago Grisson

Corre com o Volvo de número 5; quando mais jovem jogou futebol no Flamengo, Caxias do Sul e no Internacional de Porto Alegre. Nasceu em São Marcos-RS; atualmente vive em Maringá onde representa as empresas da família; iniciou na categoria em 1995 e seu grande sonho é ser campeão da F-Truck.

Clóvis Navarro

Corre com o Scania de número 7; nasceu em São Paulo; já teve duas empresas de transportes e uma oficina para atender sua frota. Iniciou na F-Truck em 1995 a convite de Aurélio Batista Félix o idealizador da categoria.

Osvaldo Drugovich Jr

Corre com o Scania de número 11; representa a cidade de Maringá-PR, onde tem a sua auto peças que é uma das melhores distribuidoras de peças para Scania do Brasil. É o único piloto da categoria que tem o sistema de rádio onde ele pode falar com os mecânicos que estão nos boxes.

José Luiz Barrinuevo

Corre com o volvo de número 51; representa a cidade de Maringá-PR; tem uma empresa de compra e venda de caminhões novos e usados e vende toda linha de cabines recuperadas para Scania e Volvo.

Francisco Javier Sanmartin

Corre com o Volkswagen de número 15; é do estado de São Paulo.

Pedro Rodrigues Alves

Corre com o Scania de número 3; é do estado de Minas Gerais.

Vignaldo Fizio

Corre com o Scania de número 10; é do estado de São Paulo.

REGULAMENTO:

Para participar dos campeonatos são válidos apenas cavalos-mecânicos de linha fabricados no Brasil, equipados com santantônio dentro da cabine, tanque de combustível no centro do chassis, pneus sem câmara de perfil baixo, rodas de alumínio ou aço, coletor de escape e da admissão originais (para que não se use duas turbinas), caixa de câmbio de série, carenagem de fibra nas laterais, banco com formato de concha e cinto de segurança de competição. Para caminhões Scania, Volvo e Mercedez-Benz é permitido peso entre 5 e 6,2 toneladas. Já para os veículos das marcas Volkswagen e Ford, os limites ficam entre 3,5 e 5 toneladas. O bruto pode sofrer outras modificações em seu conjunto mecânico, previstas no regulamento, a seguir:

Cabeçotes de motores retrabalhados.
O turbo pode atingir pressão de 4bar (em caminhões convencionais a pressão varia entre 1,5 e 2) para aumentar a potência. O sistema de alimentação (bicos injetores e bomba) também pode ser livremente preparado.
Motor usa pistões marítimos (de lancha de corrida), mais leves e resistentes.
O sistema de lubrificação vem equipado com um radiador e um ventilador para resfriar o óleo e manter sua viscosidade.
A bomba injetora é preparada com pistões de até 13mm (em caminhões de linha utiliza-se diâmetro de 12mm ou menos) para fornecer mais quantidade de combustível em menor tempo e ganhar potência.
O comando de válvulas, bomba e bicos injetores são modificados para permitir a entrada de mais ar e combustível e melhorar a descarga com maior abertura das válvulas.
Alivia-se o peso das bielas para que o motor atinja maior rotação.
Não há limite para potência. Os caminhões da Fórmula Truck, em média, desenvolvem cerca de 1000cv.
Diminui-se o peso do volante da embreagem, retirando entre 8 e 10 kg.
Não há regulamentação para alterações nas barras estabilizadoras.
O conjunto da suspensão sofre rebaixamento livre para garantir maior estabilidade.
Os amortecedores são preparados com calibragem específica para cada circuito a fim de evitar derrapagens e proporcionar retomadas mais fortes em saídas de curvas.
A suspensão dianteira precisa ser puxada para frente do caminhão para haver equilíbrio com o peso do motor, que, por sua vez, pode ser deslocado para trás. A tentativa é deixá-lo com um motor entreeixos, o que melhora a distribuição de massa por eixo.
O diferencial pode ter qualquer relação e pode ter bloqueios.
A cabine sofre rebaixamento de 12cm na altura para o veículo ficar mais estável e permitir sua entrada nos boxes.
A parte dianteira do caminhão precisa ser confeccionada em fibra.
É permitida qualquer alteração na carroceria em busca de melhor aerodinâmica, mas desde que se utilize material em fibra de carbono.
É expressamente proibida a instalação de objetos cortantes na carroceria.